quarta-feira, 31 de março de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

Olha como é, a Rua do Carmo




A minha rica casinha foi vendida hoje. Ainda me lembro de todo o processo de recuperação e das dores de cabeça que causei aos engenheiros. Mas valeu apena. A Porta de entrada é a minha peça favorita, era a original (1780) e foi toda descascada. Também me deu especial gozo mandar aplicar os vitrais ingleses do secúlo XVII nas portas da casa de banho. Ah, e os poços de luz e a gaiola pombalina.... enfim... já passou.

domingo, 21 de março de 2010

O poder da tinta




Este era um velho louceiro do Francisco em madeira escura e que ficou bem mais leve na nossa sala assim. Adoro o efeito suave e velho que lhe dei, são opostos que combinam na perfeição.

Olá Primavera


Que dia fabuloso. Foi hoje que descobri que a tua vontade de participar, de colaborar, de ajudar é um traço de personalidade capaz das mais generosas atitudes. Gostei muito da tua preocupação em levar a malinha da "maña" para a praia num braço ainda que isso não fosse prático para levar a tua bola no outro. Mas a malinha da mana, pesada, lá foi...ah! e gostei muito de teres dito pela primeira vez praia, "paia" e do enorme beijinho que me deste hoje de surpresa. Olá Primavera, que belo dia de descobertas!

sexta-feira, 19 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

sábado, 13 de março de 2010

Tralha


Adoro tralha e pronto.

Espaços de convívio


Amigas,
Aposto que com o sol de hoje todas nos lembrámos de tardes assim.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Think pink


O que mais me fascina nesta máquina velha não é a cor que escolhi para a transformar, é a maneira como ela começou a ser minha.
Feira da ladra, terça-feira cinzenta a ameaçar temporal, vendedores a ameaçar desertarem rapidamente e eu sem margem para fazer o número do negócio do "já cá passo". Quando me apaixonei por ela era suja, ferrugenta e beje. Correndo todos os riscos da ameaça de chuva ainda assim disse: "já cá passo!". Chuva torrencial, trovoada e mesmo assim, passado meia hora, depois de ter ido levantar dinheiro aos confins do mundo, passei lá. De filme: o senhor era talvez o único vendedor da feira que já tinha arrumado tudo mas que se encontrava debaixo de um pequeno chapeu de chuva com a máquina registadora aos seus pés. A trovejar, a chover torrencialmente, e sem ninguém por perto. Estava À minha espera. Achei encantador. Vale a pena pensar cor-de-rosa de vez em quando porque quando queremos muito as coisas acontecem.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Sonho com uma noite de verão


E vocês? Boa companhia, bom vinho, bom jantar, boa música, crianças a dormir e muito calor...qual sonho de uma noite de verão!

O charme das portas


As portas velhas são um dos meus ingredientes preferidos para cenários decorativos. Ora vejam com atenção, pensem nelas e nos vários espaços que gostariam de personalizar. Uma das paredes da sala da Rita vai ser decorada com portas, abertas ou fechadas. Elas conduzem a pensamentos abstractos, fazem-nos imaginar entradas, histórias, casas e querer saber o que está e o que esteve lá atrás.
Tenho a sensação que isto acontece com tudo o que na vida transborda charme...

terça-feira, 9 de março de 2010

Pequenas grandes coisas


O sol a espreitar, o sorriso dos meus filhos, o reencontro de velhos amigos de infância...
Para ser o dia perfeito só falta mesmo apanhar estes sapatos por aí para desfilar com estilo e confiança.
Susana, fazes uns iguais para mim?

domingo, 7 de março de 2010

Hoje apetecia-me...






- Fugir de mota com o Francisco.
- Ler esta Vogue.
- Comprar um perfume da Lanvin.
- Ir ao cinema.
- Comer estes bolos todos.

WC com pinta


Esta casa de banho é especial. Simples, confortável, suave e com pinta. Parabéns ao criador.

Caos na cozinha





Não há nada como a simplicidade para tornar os ambientes bonitos. Mas confesso que tenho um certo fascínio por uma decoração caótica na cozinha. Acho que nela (quase) tudo é permitido, muitas misturas, cores, recordações e, claro, histórias de um tempo distante...A minha cozinha é assim.

Hortenses



Aqui em casa as hortenses são versáteis.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Arte anónima


Não me canso de olhar para este quadro que comprei com a RAL num armazém de velharias. Muito degradado mas muito bonito. Questiono-me sempre sobre a sua história, o seu autor e os seus donos. Mas isso já pouco importa, adoro o facto de agora ser meu.

Paredes com história






Já que hoje estou a fim de coisas que nunca mudam, apresento pequenos pormenores com história do quarto da Pilar:
- O pequeno armário perto do urso era o roupeiro de bonecas antigas da minha mãe.
- O candeeiro de mesa era o candeeiro de cabeceira do antigo quarto dos meus pais, adaptado por mim.
- O vestido pendurado na parede foi o vestido que usei no dia da primeira comunhão.
- O bidé era da família do Francisco e foi recuperado por nós (na anterior casa do chiado era a nossa garrafeira).
- Não resisti à tentação de decorar o candeeiro de tecto.
- O varão do cortinado está decorado com roupas que já deixaram de servir.
- As paredes têm a história da minha infância, da minha adolescência e do início da minha vida adulta: o quarto era o meu e acho isso delicioso.

Coisas que nunca mudam


A proposta mais querida que me fizeram nos últimos tempos só podia ser mesmo tua Susana...Mais ninguém se lembraria disto: "E se fossêmos hoje as duas cortar o cabelo curtinho como a Meg Ryan?"
Saudades dos tempos em que não havia tempo para regras, nem conceitos, nem preconceitos.
Tempos cor-de-rosa.
Ainda te lembras quando fumámos juntas o nosso primeiro cigarro? Estávamos na Chamusca, silêncio total, todos a dormir e nós de camisa de noite saímos para o monte, roubámos o cigarro à amiga da tua mãe, a Lena, que tinha deixado a bolsa dela na cozinha.
Ai que saudades da Chamusca e da tia São e do tio Tona (que nos tirou esta fotografia) e da Inês e do Sousa e do Leonardo e do Pedro e da...Pitinhas... e de tantos outros. Saudades de tudo ser um pretexto para a diversão, fosse o dia dos namorados com surpresas para eles e para elas, fosse um dia de chuva que convidava a fazer o "doce da Joana Horta", fosse a telenovela Tieta do Agreste que nos fazia sonhar no rio (eu era a cigana do upa lá lá, lembras-te? e tu, claro, sempre o personagem principal, só podias mesmo ser a tieta), e o Dirty Dancing que nos fazia dançar no tronco de árvore que tínhamos de atravessar para chegar ao rio, o rio, tentador e perigoso com as areias movediças... chiça que corajosas!
Saudades da casa antiga onde passávamos noites a conversar à lareira até cair para o lado, e a Macal... e a minha habilidade mal a conduzi, e a minha super sexy cicatriz na perna até hoje. Saudades da alegria da tia São que proporcionava, com a sua enorme força, energia e beleza, estas inesquescíveis aventuras das telenovelas, das peças de teatro, dos big shows, das danças e de todos aqueles episódios que nos enchem a alma e nos fazem recordar a alegria de viver e de ter histórias giras para contar aos nossos filhos.
Este simples sms que me enviaste hoje só demonstra que felizmente há coisas que nunca mudam.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Lili


Esta imagem é para a avó Lili.

Boulangerie


Faz falta em cada esquina de Lisboa uma padaria como esta. Simples, apetitosa e requintada.

O quarto delas


Uma das vantagens de termos filhas é a de decorar o quarto delas todos os dias com cenários simples e lindos como este.
O quarto da Pilar é assim. Doce, fresco, simples e ternurento como ela.

Sonhos rosa


Um dos incovenientes de partilhar o nosso quarto é o de não poder ter cabeceiras de cama como esta...

quarta-feira, 3 de março de 2010

Olá from Portugal

Do Terreiro do Paço para o mundo.

Olhares discretos


Cores, texturas, cheiros, sabores, velharias, novidades, futilidades, pensamentos, sentimentos, histórias, contos, pessoas, personagens bons e maus, sonhos, fantasias, espaços, ambientes, moda, essência, tradição, costumes, transformação. Esta é uma casa feita de pormenores que não conhecem local nem tempo e que a minha câmara pretende captar e partilhar.

terça-feira, 2 de março de 2010